29 de abril de 2011

Clínica afirma curar câncer e autismo com fumaça de tabaco


Pode? A clínica Gryia Balur, da Indonésia, em vez de afirmar, como a maior parte dos médicos, que a fumaça de tabaco é fonte de inúmeras doenças, diz que ela é a cura! E não é a cura de qualquer doença mas sim de câncer, enfisema e até autismo.
Se isso acontecesse por aqui, no ocidente, seria um escândalo, mas lá na cidade de Jacarta a clínica é um dos centros médicos mais freqüentados. A Dra Gretha Zahar, fundadora da clínica, afirma que já tratou mais de 60mil pessoas de todas as regiões do mundo nos últimos 10 anos.
O tratamento para enfisema e câncer é, basicamente, receber o sopro de “cigarros divinos” através de um tubo na orelha, nariz ou na boca. O tubo liberaria os radicais livres que causam as doenças enquanto a fumaça faz com que o mercúrio.
Segundo Gretha, ela não precisa que suas teorias sejam reconhecidas já que não tem dinheiro para combater as ideias dos médicos ocidentais.
Apesar de 400 mil pessoas na Indonésia morrerem todos os anos por causa do cigarro, ainda há fazendeiros e fabricantes que querem derrubar a lei que diz que o tabaco faz mal à saúde. Eles até tentam fazer com que as pessoas acreditem que o fumo é uma alternativa barata para tratamentos de saúde, usando as teorias da Dra. Gretha. 

28 de abril de 2011

Quer um cérebro melhor? Caia na gandaia!


Visitar os amigos, ir a festas e até mesmo frequentar a igreja pode ser tão bom para seu cérebro quanto fazer palavras cruzadas, sugere nova pesquisa. Segundo o estudo, a atividade social frequente pode ajudar a prevenir ou retardar o declínio cognitivo em idade avançada.
Com isso, os investigadores descartam a possibilidade de que o declínio cognitivo precede o isolamento social, e não o inverso. Ou seja, é a exclusão da convivência com outras pessoas que prejudica o cérebro.
“Faz sentido pensar que, quando a habilidade cognitiva de alguém se esvai, ele se torna menos propenso a sair e encontrar os amigos, desfrutar de uma viagem ou participar de clubes da comunidade. Se os recursos de memória e do pensamento falham, a socialização se torna difícil”, explica o investigador Bryan James, do Centro Rush do Mal de Alzheimer. “Mas nossas descobertas sugerem que a inatividade social em si leva a alterações cognitivas”.
O estudo abrangeu 1.138 idosos com idade média de 80 anos, que estão participando do Projeto Rush de Memória e Envelhecimento, um estudo em curso de condições crônicas da idade avançada. Eles foram submetidos a avaliações anuais, que incluiu histórico clínico e testes neuropsicológicos.
A atividade social foi medida com base em um questionário que perguntava aos participantes quantas vezes, no ano anterior, eles haviam se envolvido em atividades que envolviam interação social. Entre essas atividades, foram incluídos jantares em restaurantes, eventos esportivos ou bingos, passeios de um dia ou viagens mais longas, trabalho voluntário, visita a parentes ou amigos e participação de grupos comunitários ou religiosos.
A função cognitiva foi avaliada por meio de uma bateria de 19 testes para vários tipos de memória (memória episódica, semântica e de trabalho), bem como a velocidade e a capacidade de percepção visual e espacial.
No início do inquérito, todos os participantes estavam livres de quaisquer sinais de comprometimento cognitivo. Após uma média de cinco anos, no entanto, aqueles que eram mais socialmente ativos mostraram taxas mais reduzidas de declínio cognitivo. Em média, aqueles que apresentaram os maiores níveis de atividade social apresentaram apenas um quarto da taxa de declínio cognitivo se comparados aos indivíduos menos socialmente ativos.
“É possível que a atividade social desafie adultos mais velhos a participar de complexas trocas interpessoais, o que pode promover ou manter eficientes as redes neurais”, explica James.